Nos mercados financeiros atuais, buscar oportunidades além dos ativos convencionais pode revelar ganhos significativos e criar vantagens competitivas para investidores atentos.
Ativos ilíquidos são aqueles que não podem ser convertidos em dinheiro com facilidade, exigindo tempo ou gerando perda de valor ao serem vendidos.
Esses ativos costumam ser negociados em mercados restritos e demandam processos detalhados de avaliação.
Compreender as disparidades entre esses dois universos é fundamental para ajustar estratégias de investimento e gestão de riscos.
Investir em ativos ilíquidos permite ao investidor comum acessar oportunidades fora do radar, com potencial de retorno maior.
Esses ativos são essenciais para diversificação patrimonial mais sólida e podem proteger contra a volatilidade dos mercados tradicionais.
Para determinar o valor real de um ativo ilíquido, é necessário adotar métodos rigorosos e personalizados.
Uma due diligence completa envolve análise documental, financeira, legal, técnica e operacional, além de avaliação do ambiente competitivo.
Os principais modelos aplicados são:
Alguns parâmetros devem ser observados para calibrar expectativas e riscos:
Prêmio por iliquidez: estudos indicam um adicional de 2% a 5% ao ano sobre ativos privados.
Descontos de urgência: vendas forçadas podem sofrer deságios entre 15% e 40%.
Alocação institucional: fundos de pensão destinam 15% a 30% para ativos ilíquidos, buscando alpha e proteção.
Algumas áreas se destacam para investidores que buscam diversificação e retornos diferenciados:
Infraestrutura: projetos de rodovias, energia renovável e saneamento, oferecendo fluxos de caixa estáveis.
Arte e colecionáveis: peças raras e objetos históricos negociados em mercados secundários exclusivos.
Private Equity e Venture Capital: startups e empresas médias fora dos grandes centros, com alto potencial de crescimento.
Criptoativos tokenizados: imóveis e precatórios representados em blockchain, ampliando o universo de negociação.
Adote uma abordagem multidisciplinar e dinâmica, revisando premissas e cenários regularmente.
Busque apoio profissional especializado, envolvendo analistas, advogados e avaliadores independentes.
Evite concentração excessiva em poucos ativos ilíquidos; diversifique para mitigar riscos.
Monitore ciclos econômicos e regulatórios, pois esses ativos podem sofrer impactos intensos em crises.
Após a pandemia e tensões geopolíticas, os ativos ilíquidos ganham importância como refúgio e alternativa estratégica.
A tokenização de ativos e avanços regulatórios ampliam o universo de oportunidades fora do radar tradicional, exigindo ainda mais rigor nas avaliações.
Com as ferramentas e metodologias certas, investidores podem descobrir oportunidades extraordinárias e valiosas e construir portfólios mais robustos e resilientes.
Referências